Arquitetura da informação de uma reportagem hipermédia : uma proposta de estrutura hipertextual isométrica a partir de uma análise do jornal "elmundo.es"
Date:
2017-10-23
UNIVERSAL IDENTIFIER: http://hdl.handle.net/11093/865
UNESCO SUBJECT: 1203.18 Sistemas de Información, Diseño Componentes
DOCUMENT TYPE: doctoralThesis
Abstract
Os meios de comunicação digitalizaram-se. Da mera transposição inicial de
conteúdos, passaram à adaptação dos gêneros jornalísticos às novas possibilidades técnicas e
narrativas que oferece a Internet. Esta adaptação motivou a reorganização e criação de novas
práticas jornalísticas, e é por isso que se evidencia a necessidade de estudar a contribuição
que as novas tecnologias podem dotar o Webjornalismo.
Desta maneira, surge a reportagem hipermédia como modelo específico do meio
digital, a partir do uso estendido da hipertextualidade, interatividade e a multimedialidade. O
gênero se apoia numa estrutura que define a composição e relação entre as suas páginas, de
modo que se possa representar diferentes níveis de profundidade e dimensão que acrescentem
informação e documentação sobre o tema. Para que se possa compreender este processo de construção, devemos nos aproximar à Arquitetura da Informação, a disciplina que trata de
organizar, classificar, estruturar e planejar uma página Web.
Este trabalho tem como objetivo desenvolver um modelo de representação visual para
a Arquitetura da Informação das reportagens hipermédia, chamado estrutura hipertextual
isométrica, cuja finalidade é demonstrar a sua estrutura arquitetural. Para isto, vamos
verificar como evoluiu a Arquitetura da Informação das reportagens hipermédia do diário El
Mundo durante 17 anos (entre o ano 2000 e o 2016) das secções Ciência, Cultura, Esporte,
Economia, Espanha, Mundo e Saúde. A investigação está dividida em duas partes. Na primeira, o marco teórico,
apresenta-se uma revisão bibliográfica sobre as principais investigações relacionadas com a
reportagem hipermédia como gênero webjornalístico com características próprias que
confirmam a sua posição como modalidade discursiva que emprega formas de construção
renovadas; aborda-se ainda a Arquitetura da Informação e o conjunto de sistemas, elementos
e produtos que integram as suas práticas.
Na segunda parte da investigação, construímos a nossa metodologia a partir de
precedentes bibliográficos com os quais dialogamos. Destacamos as características da nossa
proposta, definimos os seus objetivos e indicamos o vocabulário visual que lhe constitui; por
fim, analisamos a mostra a partir de uns parâmetros bem definidos e discutimos o nosso objeto de investigação a partir de semelhanças e diferenças observadas na mostra.
Constatamos que as estruturas arquiteturais do jornal El Mundo se adaptaram aos
diferentes temas de reportagens ao longo do tempo, independentemente da secção e da data
de publicação. Essa flexibilidade deu-se pela experimentação, repetição e pela incorporação
de novas tecnologias, que lhe permitiram explorar as possibilidades narrativas inerentes do
espaço digital.
Observamos ainda que a estrutura hipertextual isométrica é uma ferramenta eficaz
para representar a estrutura arquitetural das reportagens hipermédia, a partir de um
vocabulário visual que compreende a horizontalidade, densidade e hipertextualidade da
mostra da investigação. Esta capacidade torna-lhe apta para o seu uso efetivo por publicações, empresas ou investigadores. Los medios de comunicación se han digitalizado. De la mera transposición de
contenidos inicial, han pasado a la adaptación de los géneros periodísticos a las nuevas
posibilidades técnicas y narrativas que ofrece la Web. Esta adaptación ha motivado el
replanteamiento y la creación de nuevas prácticas periodísticas, y es por eso que se pone en
evidencia la necesidad de estudiar la contribución que las nuevas tecnologías pueden dar al
Ciberperiodismo.
Así surge el reportaje hipermedia, como modelo específico del medio digital, a partir
del uso extendido de la hipertextualidad, la interactividad y la multimedialidad. El género se
apoya en una estructura que define la composición y relación entre sus páginas, de modo que
se pueda representar distintos niveles de profundidad y dimensión que añaden información y documentación sobre el tema. Para que se pueda comprender este proceso de construcción,
debemos acercarnos a la Arquitectura de la Información, la disciplina que trata de organizar,
clasificar, estructurar y planear una página Web.
Este trabajo tiene como objetivo desarrollar un modelo de representación visual para
la Arquitectura de la Información de los reportajes hipermedia, llamado estructura
hipertextual isométrica, cuya finalidad es demostrar la estructura arquitectural de este género.
Para ello, vamos a verificar cómo ha evolucionado la Arquitectura de la Información de los
reportajes hipermedia del diario El Mundo durante 17 años (entre el año 2000 y el 2016) de
las secciones Ciencia, Cultura, Deporte, Economía, España, Mundo y Salud. La investigación está dividida en dos partes. En la primera, el marco teórico, se
presenta un repaso bibliográfico sobre las principales investigaciones relacionadas en torno al
reportaje hipermedia como género ciberperiodístico con características propias que confirman
su posición como modalidad discursiva que emplea formas de construcción renovadas; se
trata aún de la Arquitectura de la Información y del conjunto de sistemas, elementos y
productos que integran sus prácticas.
En la segunda parte de la investigación, construímos nuestra metodología a partir de
precedentes bibliográficos con los cuales dialogamos. Señalamos las características de
nuestra propuesta, definimos sus objetivos e indicamos el vocabulario visual que le
constituye; por fin, analizamos la muestra a partir de unos parámetros bien definidos y discutimos nuestro objeto de investigación a partir de las semejanzas y diferencias observadas
en la muestra.
Constatamos que las estructuras arquitecturales del diario digital El Mundo se han
adaptado a los diferentes temas de reportajes a lo largo del tiempo, independientemente de la
sección y fecha de publicación. Esta flexibilidad se ha dado por la experimentación,
repetición y por la incorporación de nuevas tecnologías, que le permitieron explorar las
posibilidades narrativas inherentes del espacio digital.
Observamos aún que la estructura hipertextual isométrica es una herramienta eficaz
para representar la estructura arquitectural de los reportajes hipermedia, a partir de un
vocabulario visual que ha comprendido la horizontalidad, densidad e hipertextualidad de la muestra de la investigación. Esta capacidad le valida para su uso efectivo por publicaciones,
empresas o investigadores.