Num encontro às cegas com a violência? Contributos da Psicologia Feminista Crítica para a compreensão da violência no namoro nas culturas juvenis
DATE:
2020-11-18
UNIVERSAL IDENTIFIER: http://hdl.handle.net/11093/1637
DOCUMENT TYPE: doctoralThesis
ABSTRACT
En pleno siglo XXI nunca ha sido tan importante estudiar las transformaciones sociales generadas por el acceso a Internet y a los dispositivos tecnológicos como los teléfonos móviles, ordenadores o tablets ya que ofrecen nuevas oportunidades para la comunicación, el aprendizaje, el trabajo y la socialización. De forma que es esencial profundicar en el conocimiento de su impacto en relaciones sociales de género sobre las
relaciones de intimidad juvenil desde una perspectiva de análisis feminista. Varios de los cambios generados se producen con tal rapidez que habitualmente los percibimos vertiginosamente, sin tener tiempo para reflexionar cuidadosamente acerca de sus potencialidades y riesgos. Viéndonos, en algunas circunstancias, privados/as de opciones alternativas que garanticen simultáneamente igualdad de acceso a las oportunidades así como a la información. El escenario digital influye también en el desarrollo de niños, niñas y jóvenes, que nacidos/as en el auge de Internet y de las múltiples opciones tecnológicas, las valoran muy positivamente (Ricoy, Feliz, & Sevillano, 2010) incluso considerando difícil de imaginar su día a día sin ellas, siendo frecuente encontrar manisfestaciones en las que expresen malestar o ansiedad, cuando no se les permite acceder a estos dispositivos, a las redes sociales o a otros espacios de entretenimiento virtual (Alonso, Rodríguez, & Fernández, 2017). El rápido y precoz acceso de los niños, niñas y adolescentes a las tecnologías de la información y de la comunicación no tiene precedente en la historia de la innovación tecnológica (Garmendia, Garataonandia, Martínez, & Casado, 2011). A pesar de que habitualmente son denominadas nuevas tecnologías, se puede afirmar que las tecnologías de la información y la comunicación ya no son tan recientes porque han formado parte del nacimiento y de la generación de jóvenes Generación Z, siendo esta generación de adolescentes, los y las protagonistas en esta tesis doctoral. De forma que las tecnologías de la información y la comunicación han tenido una influencia generalizada en su proceso de crecimiento y desarrollo, ya que habitualmente se les considera la generación digital (Garikapati, Pendyala, Morris, Mokhtarian, & McDonald, 2016). Una realidad que ha impulsado la búsqueda de investigaciones sobre el impacto de las tecnologías y los entornos virtuales en la socialización y las experiencias adolescentes (Fernández, 2011). Es incuestionable la influencia de la era digital en todas las esferas de la vida humana, y la sexualidad no constituye una excepción. No obstante, si por un lado Internet y las tecnologías proporcionan oportunidades únicas relacionadas con las posibilidades de interacción social, del aumento de la información y del conocimiento de la diversidad sexual; por el otro, se constituye un espacio de normalización de la violencia y de la objetivización del cuerpo de las mujeres. Así, inscritas en un amplio repertorio conductual situado en la intersección entre las tecnologías y la sexualidad emergen los comportamientos de sexting, a veces motivados por la curiosidad y otras veces, por la familiaridad de los/as jóvenes con las tecnologías. A pesar de que las conductas de sexting constituyen nuevas formas de expresar y vivenciar la sexualidad, estos comportamientos pueden aumentar el riesgo de violencia sexual online en función a las circunstancias en las que se inician, debido a la existencia de presiones o coacciones para enviar contenidos sexuales o colocarles, posteriormente, en situaciones de chantaje, hostigamiento o acoso online. El conjunto de Literatura emergente sobre estos comportamientos alerta sobre su naturaleza generalizada, revelando que son las mujeres y las jóvenes las que tienen un mayor riesgo de victumización sexual online derivado de su implicación en conductas de sexting... Em pleno século XXI, nunca se assumou tão importante estudar as transformações sociais introduzidas pelo acesso à Internet e aos dispositivos tecnológicos, tais como telemóvel, computador e tablet, redes sociais, sites, entre outros, já que oferecem novas oportunidades de comunicação, aprendizagem, trabalho e socialização. Neste sentido, torna-se igualmente crucial aprofundar o conhecimento sobre os seus impactos nas relações sociais de género, motivo pelo qual, no presente estudo, procedemos a uma análise de género sobre os relacionamentos de intimidade juvenil a partir de uma perspetiva feminista. Várias das mudanças introduzidas decorrem com tal velocidade que, frequentemente, as percecionamos vertiginosas, não tendo tempo para uma reflexão cuidada acerca das suas potencialidades e riscos, vendo-nos, em algumas circunstâncias, privados de opções alternativas que nos garantam, simultaneamente, equivalente acesso a oportunidades e informação. O cenário digital influencia também o desenvolvimento de crianças e jovens que, nascidos no apogeu da Internet e das tecnologias digitais, as valorizam muito positivamente (Ricoy, Feliz & Sevillano, 2010) e consideram difícil de imaginar o seu dia-a-dia sem elas, sendo frequente o encontro de relatos seus indicando mal-estar ou ansiedade quando privados destes dispositivos ou afastados de redes sociais e/ou do entretenimento virtual. O rápido e precoce acesso das crianças e adolescentes às tecnologias de informação e comunicação não tem precedentes na história da inovação tecnológica (Garmendia, Garataonandia, Martínez & Casado, 2011). De ressalvar, porém que, apesar de frequentemente denominadas de novas tecnologias, as tecnologias de informação e comunicação já não são assim tão recentes, uma vez que estavam já presentes aquando do nascimento da Geração Z, a geração dos/as adolescentes participantes neste trabalho de investigação. Assim sendo, as tecnologias de informação e comunicação tiveram uma influência generalizada no seu processo de crescimento e desenvolvimento, de tal modo que estes/as são frequentemente considerados a geração digital (Garikapati, Pendyala, Morris, Mokhtarian, & McDonald, 2016), impulsionando a pesquisa sobre o impacto das tecnologias e ambientes virtuais na socialização e experiências juvenis (Fernández, 2011). É indubitável a crescente influência da era digital em todas as esferas da vida humana e a sexualidade não constitui uma exceção. No entanto, se por um lado a Internet e as tecnologias digitais proporcionam circunstâncias únicas relacionadas com
as possibilidades ao nível da interação, do fornecimento de informação e do conhecimento da diversidade sexual, por outro lado constitui-se um espaço de normalização de violência e objetificação feminina. Inscritos num vasto repertório comportamental, situado no cruzamento entre as tecnologias e a sexualidade, estão os comportamentos de sexting, ora motivados pela curiosidade, ora facilitados pela familiaridade dos/as jovens com as tecnologias. Não obstante constituírem-se como novas formas de expressão e vivência da sexualidade, estes comportamentos poderão aumentar os riscos de violência sexual online dadas as circunstâncias em que são iniciados, devido a pressões ou coações para envio de conteúdos sexuais ou resultar, a posteriori, em chantagem, perseguições ou assédios digitais. A literatura emergente acerca destes comportamentos alerta para a sua natureza genderizada, revelando que são as mulheres e as jovens mulheres quem apresenta maior risco de vitimação sexual online decorrente do envolvimento em práticas de sexting...
Files in this item
![pdf [PDF]](/xmlui/themes/Mirage2/images/thumbnails/mimes/pdf.png)
- Name:
- SilvaCastroForte_AnaIsabelDa_T ...
- Size:
- 2.978Mb
- Format:
- Description:
- Versión pública
![pdf [PDF]](/xmlui/themes/Mirage2/images/thumbnails/mimes/pdf.png)
- Name:
- SilvaCastroForte_AnaIsabelDa_T ...
- Size:
- 2.831Mb
- Format:
- Description:
- Versión restrinxida